terça-feira, 13 de setembro de 2011
III Jornada da Red Cobinco no Brasil
A III Jornada Red Cobinco (Rede do Corredor Bioceânico Norte de Comunicação) será realizada nos dias 14, 15 e 16 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
O encontro reunirá as diversas universidades da América Latina, com enfoque na área de pesquisa em Comunicação Social.
O evento contará com oficinas, exposição de trabalhos e palestras com a presença de professores de Comunicação do Brasil, Argentina e Chile.
Os Grupos de trabalho abordarão os seguintes temas:
GT 1 – Comunicação e mercado
GT 2 – Comunicação audiovisual e multimídia
GT 3 – Comunicação e educação
GT 4 – Comunicação e artes visuais
A abertura do Red Cobinco acontece no dia 14, a partir das 16h, para credenciamento. Para mais informações sobre inscrições, programação completa, sugestões de hospedagem e sobre o programa de hospedagem solidária, acesse o canal oficial do evento em www.redcobincobrasil.blogspot.com.
Você pode acompanhar e interagir com o Red Cobinco também pelo Twitter (@redcobinco).
O Red Cobinco conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Governo Federal da Fundação Araucária e do Governo do Estado do Paraná e do Sindicaco das Agência de Propaganda do Paraná - Sinapro, além da iniciativa da PUCPR e dos professores do curso de Comunicação Social.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Naming - Como escolher o nome para sua empresa
Escolher o nome para sua empresa não é uma tarefa fácil. Por outro lado, não é esse bicho de sete cabeças que o pessoal pinta por aí. Envolve um pouco de bom senso, paixão, e por que não: diversão!
Ouvi numa palestra de Jaime Troiano que o nome é o que menos importa para uma empresa. Para ele, o que realmente importa é o uso que se faz dele. Imediatamente discordei, afinal passei anos defendendo que antes de aprovar um nome é preciso verificar a sonoridade, afinidade, disponibilidade, aderência, pregnância, associação com o negócio e principalmente aceitação dos pais - no caso os donos da empresa.
Depois de refletir um pouco cheguei à conclusão de que todos os detalhes do nome são importantes, mas, o mais importante de tudo, é o compromisso ético da empresa com sua àrea de atuação e o respeito que a empresa tem com o consumidor e com a comunidade de marca. O professor Stalimir Vieira defende muito bem esse argumento no livro: Marca - O que o coração não sente os olhos não veem. (em breve abordarei esse tema em mais detalhes, mas indico muito esse livro para aqueles que se interessam pela ética na profissão de publicitário e/ou profissional de marketing)
A editora da PME do portal EXAME.com Daniela Moreira publicou algumas dicas para criação de nomes do sugeridas pelo consultor da Global Brands José Roberto Martins.
1. Pense no posicionamento da marca
Evite criar nomes juntando iniciais dos nomes dos sócios ou simplesmente
escolhendo a esmo uma palavra pela qual se tenha simpatia ou que pareça
“inteligente”. O nome da empresa deve remeter à sua atividade principal
e, ao mesmo tempo, diferenciá-la dos concorrentes que atuam no mesmo
ramo. Mas lembre-se, toda regra tem sua exceção.
2. Simplifique as coisas
Evite nomes muito longos ou complexos, que possam
acabar confundindo seus clientes. Pense na sonoridade e facilidade de memorização.
3. Evite associações impróprias
Evite nomes que possam ter uma conotação negativa tanto na sua língua quanto em outras. BatGut é um exemplo de nome de yogurt muito bem sucedido na Brasil, mas que em inglês é associado à morcego (argh!). Outro exemplo é o infeliz caso de uma empresa asiática que adotou a
sigla KKK – acrônimo da seita racista Ku Klux Klan nos Estados Unidos.
4. Fuja dos modismos
Fuja dos clichês que indicam “modernidade”, por um motivo muito simples: "a moda sai de moda rapidamente.
5. Fique atento à pronúncia
Uma boa marca não funciona apenas no papel. Ela deve ser fácil de
pronunciar, afinal você vai querer que seus clientes sejam capazes de
falar sobre o seu negócio sem gaguejar ou tropeçar nas próprias
palavras. Nomes cuja pronúncia não corresponde à grafia também podem
causar confusão na hora que alguém for tentar achar seu site ou tentar anotar o nome por telefone.
6. Solte a imaginação
Muitas empresas de sucesso da nova geração de negócios online criaram
palavras completamente novas para batizar seus empreendimentos. Nomes
como Google e Flickr desafiaram o dicionário e se transformaram em
grandes sucessos. “Um bom dicionário possui,
em média, 400 mil verbetes. Desses, não mais que 50 mil poderiam ser
utilizados como marcas ou nomes de empresas. As opções estão cada vez
mais escassas”. Invente!
7. Verifique a disponibilidade
Depois de chegar ao veredito, pesquise. Vá ao Registro.br e
visite sites estrangeiros de registro de domínios – afinal, você pode
querer expandir seus negócios para o exterior em algum momento – para
verificar se já não existe na internet um endereço com o futuro nome do
seu negócio. Se o domínio já foi registrado, quer dizer que alguém
provavelmente chegou antes que você, tanto no mundo real quanto no
virtual. Outra dica é procurar pelo nome em sites de busca e veja quais os usos que as pessoas fazem dela.
Teste também com pessoas comuns (não especialistas), principalmente com aquelas que você imagina que farão parte de seu universo de público-alvo e sinta quais as primeiras impressões que as pessoas tiem sobre seu nome. Tente não influenciar sua forma de pensar, apenas observe a reaçnao delas. Pois com isso você terá uma amostra da percepção das pessoas quando entrarem em contato com sua marca via qualquer tipo de mídia (lembre-se que nesses casos você não terá a oportunidade de explicar o que quis dizer com o nome).
Se o endereço estiver disponível, parta então para uma busca no banco de marcas do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Caso a marca esteja disponível para registro, faça logo o processo. “Muitas empresas vão deixando isso de lado e depois acabam tendo um prejuízo enorme porque algum oportunista foi lá e registrou a marca delas para faturar em cima”, alerta Martins.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Marca tem que ser simples
Recebo constantemente clientes que propõem o seguinte desafio: desenhar uma marca tão complexa, mas tão complexa, que mais parece uma ilustração hiperrealista. Não tenho nada contra esse tipo de ilustração, até gosto de fazer isso, mas uma coisa tem que ficar bem clara:
Marca é marca, e ilustração é ilustração!
Marca é marca, e ilustração é ilustração!
Na última reunião recebi o seguinte briefing: "O trabalho tá fácil, eu já tive a ideia, agora é só vc colocar no computador. Eu queria uma fruta, mas maçã é muito batido, por isso resolvi inovar, quero uma pêra, mas não um pêra comum, desenhe pra mim uma pêra que use ao mesmo tempo diversas frutas como essa aí ó que achei na internet..."
Sinto muito, mas isso aí não é uma marca, é uma foto, dá para fazer no máximo uma ilustração, mas passa longe, muito longe de uma marca.
Mas isso não é um problema que aflige apenas eu ou você. Até a Apple, uma marca conhecida e reconhecida por sua inovação e criatividade, já sofreu desse mal um dia.
O briefing deve ter partido da seguinte discussão: "Quero fazer uma referência ao conhecimento, por isso não quero ninguém menos do que Sir Isaac Newton". Todos já ouviram falar que Newton teria visto uma maçã cair e provavelmente daí
surgiu o famoso insght que deu início a todos seus estudos sobre a
gravidade.
Dizem as más línguas que o
símbolo criado para a Apple - que está mais para uma ilustração barroca - foi a primeira marca da empresa.
Desenhado pelo próprio Jobs e Robert Wayne. A ilustração mostra uma representação da cena de Newton estudando debaixo de uma árvore e uma maçã prestes a cair.
Não satisfeito com o nível de detalhes da marca, eles resolveram criar também um tecido em forma de flâmula como o nome Apple Computer. Essa marca lembra mais a latinha da pomada Minâncora do que uma marca de Computadores.
Não satisfeito com o nível de detalhes da marca, eles resolveram criar também um tecido em forma de flâmula como o nome Apple Computer. Essa marca lembra mais a latinha da pomada Minâncora do que uma marca de Computadores.
Enfim, perfeita para uma quitanda do século retrasado, mas não muito apropriada para uma marca que pretendia ser sinônimo de inovação.
Além dos problemas de associação de ideia, a marca é extremamente detalhada o que dificultaria sua
reprodução em tamanhos diminutos.
Além disso, não tem pregnância de forma! Hã, o que é isso?
Pregnância de forma é a capacidade que o desenho tem de fixar-se em sua memória. Por exemplo, tente lembrar de cabeça a marca da Nike, é fácil não?
Agora tente lembrar de cabeça a marca da Rebook. É bem mais difícil de lembrar, não?
Você provavelmente conhece a marca, sabe mais ou menos como ela é, mas não consegue lembrar dela em detalhes.
Isso é pregnância de forma. A marca da Nike tem muito mais pregnância do que a marca da Rebook, e para conseguir pregnância é preciso simplicidade de formas. Como já dizia o grande mestre Leonardo Da Vinci: "A simplicidade é o mais alto grau da sofisticação"
Pense nisso quando tiver que criar sua próxima ilustração, ops! Quando tiver que criar sua próxima marca.
Assinar:
Postagens (Atom)