quarta-feira, 25 de maio de 2011

Comunicação descentralizada

Você já percebeu que hoje em dia todo mundo é uma mídia? Será que isso é um fenômeno recente derivado das mídias sociais?

Na verdade não. Desde que o homem começou a se comunicar ele passou a ser uma mídia, ou seja, um meio - e um fim - para a comunicação. Daí surgiu o boca-a-boca, a forma mais eficaz de se comunicar. O que as mídias socias fizeram foram simplesmente potencializar isso.

A indústria da Comunicação já existe há um bom tempo impulsionada inicialmente pela invenção da prensa de tipos móveis e depois pelos sistemas de radiodifusão. Nesse período, por causa dos altos custos dos equipamentos, começaram a surgir os conglomerdos de comunicação.

Hoje os custos de difusão de uma informação diminiui radicalmente. Basta ter acesso a algum computador ou equipamento com acesso a internet e pronto. Você se tornou uma mídia com grande poder de difusão.

Com isso surgiu um novo problema. A quantidade de conteúdo que estamos expostos hoje é muito grande, intragável a qualquer ser humano. Com isso, nós só prestamos atenção às coisas postadas nas mídias sociais quando: diversos amigos publicam a mesma coisa, ou quando aluguém relevante do seu grupo social posta algo, que provavelmente será interessante. E por último, você consegue grande visibilidade para sua notícia, por pura sorte.

Não se esqueça que sorte significa estar no lugar certo, na hora certa, exposto às pessoas certas e preparado para as consequencias (o que de sorte não tem nada, pois exisge treino, ehehe)

Por outro lado, as mídias sociais trabalham em paralelo com as mídias tradicionais, e uma bebe na fonte da outra para indicar aquilo que é relevante. Aliás, há muito tempo a mídia tradicional recebe esse uma crítica veemente: como seu tempo de exibição e espaça são escassos, aquilo que chega ao "telespectador"(palavra exquisita essa hoje em dia, não?) tem que ser editado. Ou seja, estávamos sujeitos a ver somente aquilo que "eles" queriam que vêssemos.

Pois é, para você que reclamava que a informaçnao estava sendo manipulada, tente voltar em sua timeline do twitter ou do facebook e ver tudo aquilo que as pessoas publicam como informação relevante. E tente ver quilo que realmente é relavante.
Conseguiu? Claro que não! É preciso um mecanismo muito eficiente para separar o joio do trigo.

Se você curte tudo que vê no facebook você não acaba sendo referência de nada? E se muita coisa aparece na timeline das pessoas elas passam a não prestar muita atenção em nada. Para onde isso vai? E como a publicidade pode se aproveitar disso?

Note que isso não é uma crítica, apenas a constatação de um fenômeno, e você como um bom observador dos meios de comunicação tem que analisa-lo e tirar proveito dessa situação.

Boa sorte!

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